terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Aprenda a ser Chefe │ Tenha paciência com novos chefes


Não é tão incomum que um novo chefe seja contratado e comece a sua gestão apontando defeitos nos trabalhos dos seus novos subordinados, antes mesmo de entender direito como o trabalho deve ser feito.

Se isso acontecer em sua empresa, certamente você e seus colegas ficarão muito irritados com esse tratamento. A irritação é compreensível, mas a primeira sugestão que eu daria é a mais sensata: tente entender que o novo chefe precisa provar, rapidamente, que a empresa contratou o profissional certo.

De fato, existem chefes que exageram um pouco ao apregoar os eventuais erros que a empresa possa ter cometido antes da chegada dele, o salvador da pátria. Mas, independentemente dessa estratégia, altamente duvidosa, a vida de um novo chefe tem duas fases.

A primeira dura no máximo três meses. Essa é a fase em que o novo chefe pode culpar o passado pelos maus resultados do presente. Durante essa fase, ele até poderá contratar alguns amigos fieis, com o argumento de que o pessoal da casa é meio fraquinho. Poderá até demitir um empregado mais antigo, para mostrar quem é que está no comando. Essas atitudes só demonstram uma coisa: que o novo chefe está inseguro de sua capacidade para liderar a equipe.

Mas, a partir do quarto mês, começa a segunda fase, aquela em que o novo chefe precisará apresentar resultados convincentes no presente, para provar que tem futuro. A experiência prática mostra que a segunda fase é o reflexo da primeira. Via de regra, o chefe que dá certo é o que começa a conquistar a confiança da tropa a partir do instante em que pisa no campo de batalha. E o chefe que dá errado é o que pensa que pode vencer uma guerra lutando contra o seu próprio exército.

Mesmo que parte das críticas que ele esteja fazendo aos subordinados tenha fundamento, o confronto só vai produzir uma equipe sem a necessária motivação para dar o suporte que o novo chefe vai necessitar na segunda fase.

Fonte: Max Gehringer – CBN.
Transcrição dos comentários do Max Gehringer para CBN do dia 10/2/2015, cujo áudio está disponível no site da CBN.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Aprenda a ser Chefe │ Dicas para subir na carreira


Isso ocorre em quase todas as áreas de atuação.


Consulta de um ouvinte que quer subir na carreira: "Por que é tão difícil dar um salto para um cargo de chefia? Faz cinco anos que estou tentando e não consigo. Sou elogiado, meu trabalho é reconhecido, mas na hora de uma promoção, nem sou convidado a entrar na fila de pretendentes. O que está me faltando?"

Boa pergunta. Para quem olha a situação de baixo para cima, os candidatos naturais a uma promoção deveriam ser aqueles que têm mais tempo de casa ou aqueles que apresentam os melhores resultados práticos. Quando isso não acontece, fica aquela impressão de que o promovido é protegido de alguém. Sem dúvida, antiguidade e resultados são levados em consideração, mas são apenas dois dos itens avaliados, de um total de cinco.

O terceiro é a capacidade de liderança. Não a liderança no sentido de mandar, mas de convencer. O líder entre colegas ainda não tem o cargo, mas já ganhou o respeito. Ele é o primeiro a ser consultado pelos colegas quando surge alguma situação nova, e na maioria dos casos, as suas opiniões são ouvidas e as suas sugestões são acatadas. Isso significa que ao ser promovido, ele terá pouca ou nenhuma oposição.

O quarto item é entender e defender o ponto de vista da empresa. Pessoas que ou reclamam muito ou se mantém caladas, dificilmente são promovidas. Pessoas que entendem porque uma decisão foi tomada, mesmo não gostando dela, demonstram que poderão tomar decisões semelhantes quando tiverem cargos de chefia.

E o quinto item é a personalidade. Mostrar que tem opinião própria é bom, discutir com o chefe é saudável, mas perceber o momento em que a opinião do chefe prevalece é essencial. Em outras palavras, esticar a corda da hierarquia, mas nunca permitir que ela arrebente.

E último conselho: é prestar atenção as pessoas que foram promovidas recentemente. O que a empresa viu nelas é o que a empresa verá nos futuros promovidos.

Fonte: Max Gehringer – CBN.
Transcrição dos comentários do Max Gehringer para CBN do dia 04/2/2015, cujo áudio está disponível no site da CBN.


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