Não
é tão incomum que um novo chefe seja contratado e comece a
sua gestão apontando defeitos nos trabalhos dos seus novos
subordinados, antes mesmo de entender direito como o trabalho deve
ser feito.
Se isso acontecer em sua empresa, certamente você e seus colegas ficarão muito irritados com esse tratamento. A irritação é compreensível, mas a primeira sugestão que eu daria é a mais sensata: tente entender que o novo chefe precisa provar, rapidamente, que a empresa contratou o profissional certo.
De fato, existem chefes que exageram um pouco ao apregoar os eventuais erros que a empresa possa ter cometido antes da chegada dele, o salvador da pátria. Mas, independentemente dessa estratégia, altamente duvidosa, a vida de um novo chefe tem duas fases.
A primeira dura no máximo três meses. Essa é a fase em que o novo chefe pode culpar o passado pelos maus resultados do presente. Durante essa fase, ele até poderá contratar alguns amigos fieis, com o argumento de que o pessoal da casa é meio fraquinho. Poderá até demitir um empregado mais antigo, para mostrar quem é que está no comando. Essas atitudes só demonstram uma coisa: que o novo chefe está inseguro de sua capacidade para liderar a equipe.
Mas, a partir do quarto mês, começa a segunda fase, aquela em que o novo chefe precisará apresentar resultados convincentes no presente, para provar que tem futuro. A experiência prática mostra que a segunda fase é o reflexo da primeira. Via de regra, o chefe que dá certo é o que começa a conquistar a confiança da tropa a partir do instante em que pisa no campo de batalha. E o chefe que dá errado é o que pensa que pode vencer uma guerra lutando contra o seu próprio exército.
Mesmo que parte das críticas que ele esteja fazendo aos subordinados tenha fundamento, o confronto só vai produzir uma equipe sem a necessária motivação para dar o suporte que o novo chefe vai necessitar na segunda fase.
Se isso acontecer em sua empresa, certamente você e seus colegas ficarão muito irritados com esse tratamento. A irritação é compreensível, mas a primeira sugestão que eu daria é a mais sensata: tente entender que o novo chefe precisa provar, rapidamente, que a empresa contratou o profissional certo.
De fato, existem chefes que exageram um pouco ao apregoar os eventuais erros que a empresa possa ter cometido antes da chegada dele, o salvador da pátria. Mas, independentemente dessa estratégia, altamente duvidosa, a vida de um novo chefe tem duas fases.
A primeira dura no máximo três meses. Essa é a fase em que o novo chefe pode culpar o passado pelos maus resultados do presente. Durante essa fase, ele até poderá contratar alguns amigos fieis, com o argumento de que o pessoal da casa é meio fraquinho. Poderá até demitir um empregado mais antigo, para mostrar quem é que está no comando. Essas atitudes só demonstram uma coisa: que o novo chefe está inseguro de sua capacidade para liderar a equipe.
Mas, a partir do quarto mês, começa a segunda fase, aquela em que o novo chefe precisará apresentar resultados convincentes no presente, para provar que tem futuro. A experiência prática mostra que a segunda fase é o reflexo da primeira. Via de regra, o chefe que dá certo é o que começa a conquistar a confiança da tropa a partir do instante em que pisa no campo de batalha. E o chefe que dá errado é o que pensa que pode vencer uma guerra lutando contra o seu próprio exército.
Mesmo que parte das críticas que ele esteja fazendo aos subordinados tenha fundamento, o confronto só vai produzir uma equipe sem a necessária motivação para dar o suporte que o novo chefe vai necessitar na segunda fase.
Fonte:
Max Gehringer – CBN.
Transcrição
dos comentários do Max Gehringer para CBN do dia 10/2/2015, cujo
áudio está disponível no site da CBN.
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